a minha irmã hoje foi almoçar com os amigos. daqueles almoços em que cada um leva qualquer coisa. onde há sempre churrascada e muita variedade de comida. então, ela que é mais virada para a doçaria, decidiu fazer algo simples. e claro, acabou por sobrar para mim também. ficámos, ontem à noite, até às três da manhã na cozinha. e hoje quando acordei ela já lá estava. eu fiz um pão/ pizza de alho. ela fez uma mousse de chocolate caseira e uma sobremesa com gelatinas. e como os amigos dela provaram os biscoitos deliciosos do outro dia, exigiram uma boa quantidade para o lanche. e assim foi.
sendo assim, hoje à hora do almoço já não pudia ver a cozinha à minha frente. decidi e fui almoçar com o helder (que hoje trabalhou) ao novo centro comercial alegro.
decidi-me pelo shambala, um restaurante vegetariano. têm vários pratos e vários acompanhamentos, ao estilo de buffet. o preço é certo e podemos encher o prato até mais não. não sou muito de pôr uma horta inteira no prato então escolhi três pequenas saladas (tomate, couve roxa e pepino), um acompanhamento (arroz integral) e um prato principal (seitan com ameixas). mas puseram tudo com doses tão, mas tão minis que tive de pedir três vezes a quantidade normal de seitan. e foi mesmo aí que comecei a olhar à minha volta... como é possível as pessoas escolherem: feijão + grão + arroz integral + bulgur + seitan + vegetais gratinados + batatas + milho frito (fora as saladas)?!?! sem dúvida que os olhos comem muito mais que a barriga. já para não falar das misturas de alimentos (ou será a vontade de experimentar TUDO?).
ao longe, perguntei se o que estava num dos tabuleiros era cenoura, ao que ele respondeu: é abóbora com nozes. e eu: assim não, que eu não gosto de nozes. mal me aproximei vi que era abóbora com castanhas (nozes = castanhas?). a senhora que estava ao meu lado, pediu milho frito e a rapariga deu-lhe legumes verdes salteados (milho = legumes verdes?).
respirei fundo. segui em frente com o meu grande prato quase vazio (ou seja, pura ilusão) e com uma sopa de abóbora. no fim, não fiquei com fome (para grande espanto do rapaz que me atendeu).
[nota: eu NÃO como pouco. e gostei da comida.]
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