no início do mês, o carro do hélder parou e não quis andar mais. foi de reboque para arranjar e já não voltou. entre umas mudanças e outras, acabou por ficar com o do irmão.
já há algum tempo que tínhamos na lista-de-coisas-a-comprar um gps. usámos um quando fomos a madrid e barcelona e, apesar de não resultado muito, ficámos adeptos. assim, com a mudança de carro aceleramos essa vontade (para servir também de conta quilómetros).
há menos de uma semana decidimo-nos, fomos até à fnac mais próxima e trouxemos um magellan (adaptado às nossas necessidades [€]).
temos trazido o gps quase todas as noite para casa, numa de explorar o brinquedo novo. só que ontem, por volta da meia noite, nem nos lembrámos dele. ficou no porta luvas. e hoje, às nove da manhã, já lá não estava.
vidro do carro partido. sem gps. sem cabos e afins. sem discman. não levaram cds, nem óculos, nem cassetes, nem documentos do carro.
como o helder disse, foi talvez dos piores investimentos que fizemos.
ligámos para a psp. fomos apresentar queixa. confusão geral. o carro em nome do pai dele. mas ele é que conduz. o gps em meu nome. mas ele é que o usa. duas queixas a muito custo, interrompidas mais de mil vezes. é que fomos atendidos por um agente, que pelos vistos é o único na secção de queixas. e que pelos vistos, é também o único na secção de atendimento de telefones (dois telefones fixos e ainda um telemóvel). demorou imenso.
não deixámos lá o carro porque nem vale a pena, segundo o agente. em superfícies rugosas não conseguimos tirar impressões digitais e para além disso, cá em portugal não há base de dados de impressões digitais. que tristeza.
agora à tarde, vamos até à carglass, pagar cerca de noventa euros (quase o que cada um pagou pelo gps) para voltarmos a ter vidro.
e isto tudo, aqui, ao pé de casa. numa zona tranquila e onde nos sentimos seguros. nunca vimos nada de mal. sempre nos pareceu um zona simpática, calma, com muitos velhotes. ser assaltado ou roubado é sempre péssimo, mas ainda o acho pior quando é na nossa zona. aquela que, por mais que queiramos, nunca a vamos evitar (pelo menos nos próximos tempos), nunca vamos dizer: ali nunca mais vou deixar o carro ou por ali nunca mais passo.
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e ao fim da manhã, fiquei a saber que a mãe de um amigo meu faleceu...
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