10.7.06

a l o n e

Mais de um ano e meio que moro sozinha, apesar de acompanhada. Mesmo sozinha em casa, sabia que mais tarde ou mais cedo, ia ouvir a chave a entrar na porta e a abri-la. O diálogo podia ser só Olá - Boa tarde/noite!. Mas sabia que não estava sózinha.
Agora, estou mesmo sózinha. E pior. Passo os dias sentada a trabalhar. Falar? Só comigo, com o Fígaro e ao telemóvel. Às vezes, dá-me uma angústia. A culpa é minha, não toda, mas alguma. Podia ter dias mais tranquilos e calmos. Eu nunca aprendo. Agora não vale a pena chorar pelo leite derramado. Mas se ao menos, não me sentisse sozinha...
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Está quase.

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