Na sexta à noite, fui ao Cinema Ideal ver o documentário de Vivian Maier. Foi ama e foi fotografa, apenas descoberta após a sua morte. Fotografou muito pelas ruas de Nova Iorque, Chicago, durante as suas viagens à volta do mundo, França (onde cresceu). Como fotografa, passou despercebida e as suas milhares de fotografias apenas foram descobertas por acaso, num leilão de antiguidades. Muitas caixas com filmes por revelar, filmes já revelado, a preto e branco, a cores, colecções de bilhetes, anotações, jornais, filmes em 8mm, filmes caseiros em espécie de diário, entrevistas que fez a quem fotografou, lixo apanhado da rua, cartas. Milhares de coisas guardadas e mais de 150mil fotografias. Inacreditável. Uma obsessão não só em fotografar como em registar o dia a dia.
Adorei o documentário e aconselho a todos os que gostem de fotografia. Fez-me sentir saudades da minha máquina (qualquer uma dela) que não tem saído da prateleira nos últimos meses (anos?).
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