1.12.07

está frio

fomos até lagos ver a arte da maria keil. gostei. gostámos. demorámos a ver e rever os pormenores, a ir para a frente e a voltar para trás. a ver os livros em exposição, os traços, os pequenos desenhos e os painéis. não conhecia e gostei muito de uma série, já mais antiga, apresentada em pequenos quadrados de papel vegetal e que consiste na conjugação de tramas, texturas e espaços vazios para representar cenas da vida quotidiana.

e fotografias da exposição?
não existem. no momento que liguei a máquina, simplesmente não ligou. mostra-me um e18 (???), mudei-lhe a bateria, tirei-lhe o cartão, irritei-me e nada. não dei/ dá nada.

no meio disto tudo, uma recepcionista (
?) demasiado prestável, demasiado simpática, demasiado faladora. e nós, que só queríamos ver a exposição calmamente tivemos que ouvir os seus conselhos demasiado não-práticos. às tantas ela: de onde são? e nós: somos de silves, onde nasceu a maria keil, e ela: a sério? namorei algum tempo com um rapaz de silves, e nós: ahhh, e ela: pois é namorei com um rapaz de silves (bis) (bis) e nós, nada.
e por fim, deu-me uns originais com umas fotografias e uns textos sobre a exposição. e eu meio emparvecida lá agradeci. penso que a rapariga julgou que eu queria fazer algum tipo de trabalho ou pesquisa sobre a maria keil (pelo menos ela fez e disse-o uma centena de vezes).

se entretanto passar por lagos, com a máquina a funcionar, volto ao centro cultural e ainda tiro umas fotografias. tem é de ser até ao final do ano... a arte de maria keil está patente até 31 de dezembro.

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