fall

Ontem vi um filme espectacular, com poucos diálogos, muitos sons, Spring, Summer, Fall, Winter... and Spring. Retrata o passar das estações numa analogia ao passar da vida e as todos os acontecimentos que vão surgindo. Já estava com sono, mesmo assim não consegui despregar os olhos da televisão, antes de dormir até serve de tranquilizante e aquelas paisagens? Absolutamente fenomenais. A meio do filme, não resisti, fui buscar o meu bloco de desenhitos e fiz o esquema temporal do filme (ainda pensei em digitalizá-lo e colocá-lo aqui, só que o meu scanner berrou).
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Passei uma parte da tarde a desenhar. Já desenhei muito melhor, sem dúvida que a prática aperfeiçoa a técnica. No primeiro ano de faculdade, eram às centenas por semana: as aulas eram passadas a desenhar bustos, cadeiras, panelas, frutas, riscos, pontos...; em casa fazia autênticas esculturas com todas as cadeiras e umas panelas à mistura, até o bonsai foi desenhado milhares de vezes; ainda todas as semanas tínhamos de entregar vários desenhos de uma zona/ monumento lisboeta. Foi graças a esses desenhos que, logo no primeiro ano, mentalizei a planta de Lisboa (ou melhor, da carris) , conheci e admirei esta linda cidade. Estou tão nostálgica.
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Vou buscar o Helder à estação Oriente, para amanhã, depois de uma reentrega e de uma grande justificação, irmos um pouco mais para sul. No bolso levo umas receitas vegetarianas para o caso de me apetecer cozinhar. Desde que vi o Sociedade Civil passei a ter, ainda, mais convicção nas minhas ideias. De vez em quando como peixe; só não sei até quando.