Voltei à biblioteca, só que hoje trouxe Paula. Daí retirei, (porque gostei e já o constatei):
A minha vida faz-se ao contá-la e a minha memória fixa-se com a escrita; o que não ponho em palavras no papel, o tempo apaga-o.
Tinha uns 10 ou 12 anos, quando decidi ler um dos meus diários, lembrava-me de tudo, de todos acontecimentos, porque pus as palavras no papel. Nunca gostei de ler o que escrevi, sentia-me sempre ridícula. Ainda o sinto.
Parece um conto infantil? E daí, qual o mal? Não me chateio, desde que não me obriguem a ler o que escrevi.
Também não gosto de ler um livro pela segunda vez, o mesmo acontece com um filme...já vi The Beach e vai voltar a dar. Perde toda a piada, a emoção e o entusiasmo.
Já tinha decidido a ir este fim de semana a Beja, não vou. Em vez disso, fico por cá e aproveito para cozinhar (para descontrair) com outros produtos. Vou-me meter dentro do 58 e rumar ao Principe Real, logo pela manhã. À tarde, quem sabe, talvez vá ao Castelo de São Jorge. Sempre sózinha. Só fui ao castelo uma vez, desde que estou cá. Gosto muito de Lisboa.
Gosto muito de Lisboa.
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