29.5.06

da surdez à opressão

Mais um dia de muito calor. Gosto de calor mas assim não. Se pelo menos tivesse na praia, não me preocupava tanto. Agora assim, em plena cidade de Lisboa e com trabalho, nem apetece. Ao fim do dia, tive de ir abastecer o meu frigorífico. Fui ao Continente! :| No meio da remodelação, já não encontrava a farinha (com fermento). Pergunto ao repositor mais próximo. O repositor mais próximo era surdo. Por gestos, perguntei-lhe se sabia ler nos lábios, mas não!! Decidi tirar a caneta e escrevi somente farinha. "ahh, ao fundo do corredor!" Agradeci com um longo sorriso e um gesto.
Depois fiquei a pensar... que bom que não o recusaram só por ser surdo. Fiquei mesmo contente por tal. As mentalidades começam a mudar. Assim, pelo menos, consegui esboçar um sorriso aquando desta
árdua tarefa (compras no Continente e ainda por cima, sózinha).

E porque estamos quase no Verão, preciso de repensar na minha franja (morro de calor), ou melhor, repensar no cabelo todo (está enorme); mudar o meu calçado para algo confortável e muito muito arejado; pensar o que quero fazer, novos projectos em mente (?), que nada têm a ver com faculdade; arrumar a roupa de Inverno; e muitas outras coisas só porque estamos quase no Verão.

Desde da minha ida à Feira do Livro, que ando num busca, pela internet, por
gravura. No secundário, tive uma experiência com linóleo. Foi inesquecível, consegui furar os dedos com as goivas, mas azares à parte, achei essa expriência muito gratificante. Talvez a repita, em breve. Não sei, logo se vê. Enquanto isso, vou continuar a aprofundar os meus conhecimentos.

Queria ir dormir, mas não sem antes ver o documentário (na 2) sobre a China - Mao Tsé Tung. Tenho particular interesse neste tema. No Verão passado li muito acerca da história da China. Chorei muito também. Vai começar... vou ver

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