the ban the car, the bag, the interior poverty...

Adquiri o hábito de, no início da semana, fazer uma lista/ ementa das refeições durante a semana. Trás-me muitas vantagens porque faço as minhas compras semanalmente. Assim, não perco tempo a pensar, à pressa, o que vou fazer de jantar, não compro em exagero logo gasto menos. E até já me habituei a este ritual, gosto de combinar os pratos. O pior é que às vezes não me apetece comer o que planeei mas lá me arranjo. Amanhã vou fazer risotto, depois seitan panado ou com cogumelos ou de outra forma qualquer, depois uma saladinha, depois... logo se vê.
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Encontrei um flickr, the ban the bag, uma campanha fotográfica contra os sacos plásticos. Realmente, acumulo-os mas utilizo-os para o lixo e se a outra não os comesse, ainda teria mais. Por isso mesmo, tenho agora uma alcofa enorme.
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Acho incrível a vontade das pessoas, de quererem mostrar aos outros o que ganham (ou gostariam de ganhar) através do carro. Podem até hipotecar o que têm, pedir empréstimos mas têm de ter um BOM carro, estacionado à porta, para satisfazer a curiosidade alheia e para subirem, hierarquicamente nos patamares da pobreza interior e da falsa modéstia. Acho que não é uma boa forma. Até porque o carro deixou de ser um bem de luxo. Qualquer pessoa já o tem. Não me refiro a um carro qualquer, refiro-me aos abençoados audi's e volkswagen (nem sei escreve-lo nem dizê-lo).
Eu nem sei apreciar carro, não gosto particularmente de nenhum. Mas gosto do meu, um clio. Económico e à minha medida, é q.b. para gostar dele.
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O que me safa é que pouca gente lê o meu blog, senão por esta altura, também já me teriam aplicado um ignore.
Infantilidade vs. pobreza interior (será mesmo vs. ou será, antes, &?)