29.1.09

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tive o primeiro computador quando estava na primeira classe (ou até antes, não me lembro ao certo). depois, para aí no quinto ou sexto ano lembro-me de estar a explicar à mara que tinha ouvido falar de uma coisa fantástica, que nos permitia pesquisar mil-e-uma coisas, ler jornais, ver museus, exposições, assistir a concertos no outro lado do mundo e sem sair de casa. era a internet. uns tempos depois, passei a ter em casa. era realmente fantástico. depois das aulas íamos todas em digressão para a minha casa para passarmos a tarde na internet. depois veio o mirc e a possibilidade de 'falar' com pessoas de outros sítios. frequentava quase sempre os mesmos canais e aos poucos fui 'conhecendo' e mantendo 'conversa' com algumas. rapidamente começou-me a fazer alguma confusão o facto de não conhecer ninguém com quem 'falava', então comecei a frequentar os jantares dos canais onde costumava 'estar'. era muito interessante associar uma cara, expressões, formas de estar e de vestir ou outras particularidades a um nick. mas acima de tudo, o que mais gostava (e estranhava) era associar a voz à pessoa e ao nome. depois toda essa febre passou mas mantive alguns desses contactos até hoje. (se estivesse agora em silves, até fotografava todos os cartões que me identificavam nesses jantares - #neftos (que esses sobreviveram à fúria).)

isto tudo para dizer que hoje conheci a débora (e o entusiasmo continua a ser o mesmo de cada vez que conheço alguém do mundo-dos-blogs). enquanto procurava o atelier de lisboa encontrei a pó dos livros. então decidi entrar e agradecer-lhe pessoalmente a última troca de emails. ela reconheceu-me e o obrigada alastrou-se para uma agradável conversa (e que me deixou ainda mais confusa e indecisa... mas isso é outra história). e ainda fiquei a conhecer a livraria.

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