6.3.07

yoga

Cheguei agora de uma aula de yoga, um pouco maior que o normal. Decidi mexer-me, fazer qualquer coisa para não ficar com a consciência pesada. É aqui próximo, não é caro e yoga é uma modalidade que me desperta algum interesse. Durante a primeira aula, tive de conter o sorriso e ainda mandei uma gargalhada disfarçada de tosse. Mas o que é aquilo? Senti-me em plena missa daquelas em que cada um grita (neste caso, em que cada um respira mais alto do que o outro), parecíamos todos possuídos, muito ao estilo de uma cena na igreja no filme borat. Não me contive. Comecei a imaginar, dali a pouco todos aos saltos com as mãos na cabeça e a emitir sons ommmmmmmm. Esta foi a parte de energização. Mas o que é isso no yoga? Ou então sou eu que não tenho o espírito aberto a estas energias que vão desde da ponta do dedo do pé até aos cabelos passando pelos joelhos e pela barriga. Não sinto energia nenhuma. E será que alguém sente? Senti-me confortavelmente ridícula. Recusei-me a repetir frases, a cantar ommm e a respirar com pujança. Talvez por isso só me tenha rido. Passou a aula e até frio senti. Decidi ficar para a segunda aula. Após um aquecimento começaram as posições, estas sim, bastante familiares. Tudo bem, não faço n-a-d-a desde que vim para cá, ou seja, há uns cinco ou seis anos e flexibilidade nunca foi o meu forte. Mas daí até o professor rir cada vez que vinha ter comigo!? Não acho nada normal (ou então reparou que me ri na primeira parte da aula, uma pequena vingança yogui-energética, não creio!), se estou ali é para aprender. Não consigo levantar as duas pernas. Não???????????? Como não?????? Da próxima digo-lhe qualquer coisa. Admito que estou enferrujada mas quero mudar. Não começou da melhor forma, apesar das colegas serem simpáticas e muito prestáveis. E fiquei tão cansada.

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